O presidente Jair Bolsonaro veiculou a live semanal, nesta quinta-feira, direto do quarto onde segue internado, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A transmissão ao vivo durou três minutos, e o presidente apareceu sentado atrás de uma mesa e usando uma sonda nasogástrica, utilizada para alimentação. Ele repassou as ações mais recentes do governo, como a edição da medida provisória (MP) que instituiu a carteira estudantil digital e da MP que garante pensão a crianças nascidas com microcefalia ligada ao zika.
“Essa live não pode durar mais que dois minutos por determinação médica. Apenas me apresento agora para não quebrar a rotina. Como toda a semana, temos muita coisa boa a informar ao Brasil”, disse Bolsonaro. Em seguida, ele disse que na live da semana vem vai detalhar cada medida citada.
Bolsonaro ainda mencionou a visita que recebeu hoje do cirurgião Luiz Henrique Borsato, médico que o operou em Juiz de Fora (MG), logo após o então candidato à Presidência receber uma facada, em um evento da campanha eleitoral. O presidente contou que Borsato relatou que eram graves as condições em que Bolsonaro chegou ao hospital no dia do atentado e aproveitou para agradecer o trabalho do médico.
“Ele conta, com detalhes, que, por questão de milímetros, a faca não atingiu pontos vitais. Ela passou a milímetros da veia cava, do estômago, do coração. Então, é uma visita que eu não tinha como não me emocionar”, disse o presidente. Na sequência, ao citar o médico Antonio Luiz Macedo, cirurgião responsável pelas últimas três operações, Bolsonaro se emocionou e ficou com a voz embargada.
Por recomendação médica, Bolsonaro fica afastado das funções por mais quatro dias e só deve retomar o governo do país a partir da próxima terça-feira. Até lá, o vice Hamilton Mourão continua como presidente em exercício.
