Nesta sexta-feira, será realizado o 1º Fórum Nacional bianual do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa 2017/2026 (Pnefa). O evento ocorrerá no auditório da administração central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, das 8h às 18h, e será aberto para a participação da sociedade. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural no YouTube.
O objetivo do fórum é discutir e informar sobre o andamento da execução do Plano Estratégico do Pnefa, além do seu impacto nacional para o setor produtivo, autoridades e sociedade em geral. “Será uma grande oportunidade de reunirmos pessoas de todo o Brasil para discutir a evolução do status sanitário dos Estados e, no caso do Rio Grande do Sul, de livre de aftosa sem vacinação, o que abrirá oportunidades comerciais importantes”, avalia o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho.
O evento será transmitido ao vivo e terá palestras técnicas e mesas-redondas com temas político-administrativos. O fórum será organizado pelo Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, através da Divisão de Febre Aftosa, e com a colaboração da Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul, em parceria com a Seapdr e outras instituições do agronegócio.
O Rio Grande do Sul passará por auditoria do Ministério da Agricultura em setembro deste ano para avaliar a possibilidade de adiantar a retirada da vacinação contra a aftosa. O Estado está no Grupo 5 do Ministério da Agricultura, cuja previsão inicial era de ter vacinação até 2021 e reconhecimento de zona livre da doença em 2023. A evolução do status sanitário para zona livre de aftosa sem vacinação abrirá portas para mercados internacionais mais exigentes e também garantirá o comércio doméstico entre estados que já conquistaram esse status, como Santa Catarina.
Pnefa
O objetivo do Pnefa é obter o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de novas zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil, a partir de 2019, alcançando todo país até 2023. Além disso, o PNEFA deverá projetar a demanda de vacinas, considerando o cronograma de retirada da vacinação contra a doença e a criação de um banco de antígenos e vacinas, o Banvaco, para atender possíveis emergências.
Paralelamente, o Pnefa prevê a ampliação e aprimoramento da capacidade de diagnóstico dos laboratórios para aftosa, fortalecendo a biossegurança destes locais e mitigando os possíveis riscos de escape e difusão do vírus da aftosa, entre outros pontos.