O presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje, em uma postagem no Twitter, que foram concluídas as negociações de um acordo de livre comércio entre o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e o Efta, bloco de países europeus formado pela Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, com Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos) de US$ 1,1 trilhão.
O anúncio ocorre menos de dois meses após o Mercosul concluir o maior acordo comercial da história, fechado com a União Europeia em junho. O acordo com o Efta também passou anos em negociação. Outros acordos ainda em debate envolvem o Canadá e a Coreia do Sul. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o Brasil possa ser beneficiado com redução ou eliminação de tarifas de 39 diferentes produtos nas transações comerciais com o Efta.
Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que o acordo é mais um passo importante para aumentar a inserção internacional, tanto da indústria como da economia em geral.
O acordo ainda precisa ser votado pelos parlamentos dos países do Mercosul e do Efta para entrar em vigor. Segundo a CNI, existe espaço importante para a expansão do comércio de serviços, principalmente nos setores de arrendamento e serviços de transporte marítimo. Em relação ao comércio de produtos, os principais beneficiados devem ser os segmentos de carnes bovinas, preparações alimentícias, óleos de soja, autopeças, papel e cartão.
