O Grêmio acompanha de perto o ótimo momento de Everton na Seleção Brasileira. E ao mesmo tempo em que vê seu jogador ganhando destaque internacional, tem de lidar com o assédio de times europeus e uma provável saída já na próxima janela de transferências. Ainda que as ofertas oficiais não tenham chegado à mesa do presidente Romildo Bolzan Junior, o torcedor já começa a praticar o exercício de escalar o time de Renato Portaluppi sem o atacante. O clube só deve iniciar conversas por uma transferência quando os valores oferecidos ficarem próximos dos 40 milhões de euros, atingindo um patamar parecido com a negociação que envolveu a ida de Arthur para o Barcelona, no ano passado. A multa rescisória é de 80 milhões de euros.
“Substituir um cara como o Everton, que está em nível de Seleção Brasileira, será muito difícil”, diz o garoto Pepê, um dos cotados para entrar na equipe caso Everton seja negociado. Por enquanto, tudo não passa de suposição. Recentemente, Everton ganhou destaque na Inglaterra através do jornal The Independent. A publicação afirmou que a Seleção Brasileira fica mais perigosa com Everton entre os titulares.
O Tricolor detém 50% dos direitos econômicos de Everton. Outros 30% pertencem ao empresário Gilmar Veloz e ao próprio jogador. Os 20% restantes estão divididos entre o Fortaleza, clube formador do atleta, e o empresário Celso Rigo, que é parceiro do clube em algumas negociações para vinda de jogadores. Cada um tem 10% dos direitos econômicos.