O delegado Luciano Coelho, responsável pelas investigações referentes a cinco ataques com ácido em Porto Alegre, afirma que a polícia busca pistas através de imagens de câmeras de segurança. Até agora, o veículo usado não pode ser identificado, tampouco há um retrato-falado do suspeito. Desde quarta-feira, pelo menos quatro mulheres e um homem foram atacados com a substância corrosiva.
“A gente já está em posse das imagens, mas ainda não temos nada conclusivo”, disse Coelho. Além disso, depoimentos das vítimas e testemunhas estão sendo tomados, e a perícia trabalha para identificar o tipo de líquido usado nos ataques. A principal suspeita é de que se trate de ácido de bateria veicular.
Os ataques ocorreram de duas formas. O primeiro caso ocorreu na noite de quarta-feira, por volta das 23h, quando um homem, de bicicleta, surpreendeu Bruna Machado Maia, de 27 anos, na rua Santa Flora, bairro Nonoai. Ela fazia o caminho de volta para casa, após o trabalho. Em entrevista à Rádio Guaíba, a vítima relata que ele se aproximou e gritou “olha a água” antes de jogar o líquido.
Um veículo Hyundai foi identificado nas imagens de câmeras, mas a placa não pode ser analisada. Até o fechamento desta reportagem a polícia não havia registrado novos casos semelhantes na cidade.