Para relembrar o legado deixado pelo ex-governador Leonel Brizola, que morreu há exatos 15 anos, lideranças trabalhistas promovem uma série de atos, nesta sexta-feira, em São Borja, na fronteira Oeste. Figuras emblemáticas do PDT estão em solo gaúcho prestando homenagens ao único político eleito que governou dois estados diferentes na história do Brasil: o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro.
Durante encontro na sede do partido em São Borja, o ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) lamentou profundamente a morte de Brizola, mas destacou a trajetória e o legado político deixado por ele. Inspirado no maior nome do partido, Ciro lamentou a gestão “entreguista” do atual presidente, Jair Bolsonaro.
“Sob ponto de vista de patrocínio do interesse nacional, é absolutamente chocante ver nove generais ministros, hoje, que são humilhados dia-a-dia por Bolsonaro, e mais 122 oficiais superiores, ocupando as diversas hierarquias do governo. Pois essa gente entregou a Embraer para Boeing. Essa gente está permitindo um enclave norte-americano no território brasileiro, na Base de Alcântara’, dispara.
A deputada estadual Juliana Brizola reforçou as críticas à política nacional. “Estamos na mão de entreguistas que usam a rede social pra discutir o supérfluo, como se fosse mais importante do que discutir o pré-sal, que estão entregando”, endossou. Ciro defendeu o nome da neta de Brizola para mudar os rumos da Capital. “Juliana Brizola está pronta para dar o que o povo de Porto Alegre precisa”, afirmou.
Além do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também se juntaram ao roteiro lideranças trabalhistas como o presidente estadual, Pompeo de Mattos. Em um dos atos marcados para hoje, os líderes do partido vão visitar o jazigo de Leonel Brizola, no Cemitério Jardim da Paz, e participar de uma sessão solene na Câmara Municipal.