A Brigada Militar (BM) prendeu, hoje, três suspeitos de participação do assalto a uma agência bancária em Porto Xavier, no Noroeste gaúcho, na última quarta-feira. De acordo com a subcomandante do 4º Batalhão de Polícia Aérea de Fronteira, major Vanessa Peripolli, um homem foi detido no Centro de Porto Lucena e outros dois, no interior de Porto Xavier.
A polícia recebeu denúncia de que uma pessoa, em atitudes suspeitas, estava em um ônibus próximo ao local onde há um cerco para tentar encontrar os assaltantes. O coletivo tinha como destino Porto Lucena. O suspeito foi abordado pelos policiais quando desceu do ônibus. Foragido do sistema prisional, ele confessou ter participado do assalto. O homem deu informações sobre a organização do roubo e indicou onde se localizava o esconderijo do bando, no interior de Porto Xavier, próximo ao rio Uruguai. No local, a Polícia Militar prendeu outros dois homens. Um deles é policial militar da reserva.
Cerco policial
As buscas prosseguem durante a noite na região. Pelo quarto dia consecutivo, mais de 150 policiais militares estão em Campina das Missões para realizar buscas aos criminosos. A Polícia solicita que a comunidade não espalhe notícias falsas e que não tentem se aproximar do perímetro isolado que chega a uma área de 26 hectares.
Ataque a banco
Pelo menos quatro criminosos encapuzados atacaram, no começo da tarde da última quarta-feira, a agência bancária. Usando armas longas, o bando chegou em uma van azul e em mais dois veículos.
Após o ataque, o grupo utilizou funcionários e clientes como reféns para formar um cordão humano. Durante a fuga em direção à cidade de Porto Lucena, a quadrilha trocou tiros com a BM. Os assaltantes fugiram com uma quantia em dinheiro ainda não revelada.
Confronto com assaltantes
Um policial militar morreu, na madrugada de quinta-feira, durante confronto com os criminosos que atacaram a agência do Banco do Brasil em Porto Xavier, no Noroeste gaúcho. Conforme a Brigada Militar (BM), os agentes realizavam um cerco na mata da localidade de Linha 1º de Março, em Campina das Missões, quando os bandidos atiraram. O tiro perfurou o colete do soldado Fabiano Heck Lunkes e o atingiu no peito. O policial recebeu atendimento médico, mas não resistiu ao ferimento.