Chega a 217 o número de casos de dengue confirmados, em 2019, no Rio Grande do Sul, até 20 de abril. Desses, a maioria (162) envolveu pacientes que adoeceram dentro das cidades, sem viajar. Isso equivale a dizer que, a cada quatro casos, só um é importado.
Com 86 casos da doença, 79 deles autóctones, Porto Alegre lidera a lista de ocorrências em 2019. Só no bairro Santa Rosa de Lima, o mosquito Aedes aegypti infectou 73 pessoas.
De acordo com o informativo epidemiológico divulgado, hoje, pela Secretaria Estadual da Saúde, de um total de 875 suspeitas, 428 foram descartadas e 216 seguem em investigação.
Embora em 2017 e 2018 o Rio Grande do Sul não tenha registrado casos autóctones de dengue, o número de ocorrências em 2019 ainda é bem menor que o de 2016, por exemplo, quando, na mesma época do ano, 1,8 mil pacientes já haviam contraído os sintomas da doença sem viajar.
Preocupa, também, o aumento de cidades infestadas pelo mosquito. Eram só 14, em 2000, contra 340, agora, de um total de 497.
Outras enfermidades
O relatório de hoje também confirmou cinco casos de febre chikungunya – um deles autóctone, em Esteio e quatro importados, sendo dois em Porto Alegre, um em Canoas e um em Porto Xavier.
Já o quatro relativo ao zika vírus segue confirmando apenas um caso autóctone, em Gravataí.