O Instituto Lula confirmou que o neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos — morreu vítima de uma infecção generalizada, provocada pela bactéria Staphylococcus aureus. A assessoria do instituto não deu detalhes do caso, mas confirmou o teor da reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que revelou ontem o motivo da morte do menino.
Inicialmente, o Hospital Bartira, onde o neto de Lula deu entrada, chegou a divulgar que ele havia sido vítima de uma meningite meningocócica, doença contagiosa. Um mês após a morte, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) se manifestou cobrando explicações do hospital e da Prefeitura de Santo André (SP) pelo fato de o diagnóstico não ter se confirmado. O parlamentar chegou a dizer que houve uma corrida atrás de vacinas na cidade e que não havia motivo.
Nesta quarta-feira, a Secretaria de Saúde de Santo André divulgou uma nota afirmando que “foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia”. Segundo médicos ouvidos pela Folha de S.Paulo, as infecções provocadas por Staphylococcus aureus podem ter vários graus e, inclusive, levar à morte. A bactéria entra no corpo por algum machucado e se multiplica. Não há proteção contra ela, apenas cuidados com higiene e limpeza das lesões.
Procurado, o Hospital Bartira, da rede D’Or, afirmou apenas que “prestou todo o atendimento de forma imediata, proporcionando a assistência necessária ao caso”.