Dodge diz que medidas do Estado não podem discriminar o cidadão

Foto: Isac Nóbrega/PR

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse hoje (6), no lançamento da Campanha da Fraternidade, que o papel do Ministério Público é zelar para que as políticas públicas incluam todos os cidadãos, alertando que as medidas adotadas pelo Estado não podem discriminar e devem contribuir para o combate da corrupção, criminalidade, violência e pobreza.

“São os mais pobres, sempre, as maiores vítimas do egoísmo humano. E a solidariedade é o seu maior antídoto”, disse a procuradora ao participar do lançamento da Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema este ano é Fraternidade e Políticas Públicas.

Ao comentar a proposta de reforma da Previdência, Dodge adotou um tom prudente, e disse que todo e qualquer governo deve prezar pela Constituição, que, segundo ela, estabelece critérios para um Estado fraterno.

“A campanha [da CNBB] lembra que fraternidade e política pública são temas vinculados, e lembra que cada cidadão tem o direito e o dever cívico de participar da elaboração das políticas públicas. [A discussão sobre a reforma da Previdência] é um debate cidadão”, disse.

A procuradora-geral, Raquel Dodge, destacou, mais de uma vez, a necessidade do combate à corrupção que, segundo ela, é uma ameaça ao financiamento de políticas públicas voltadas para a população brasileira.