A Operação Viagem Segura de Carnaval começa na madrugada desta sexta-feira e se estende até a meia noite de quarta-feira. Serão seis dias de fiscalização ostensiva, reunindo esforços de Detran, Polícia Rodoviária Federal, Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).
A saída para o feriadão, na noite desta sexta, será monitorada na Capital, quando Brigada Militar, Detran, Polícia Civil, EPTC e Guarda Municipal realizarão a tradicional megablitz.
Serão realizadas fiscalizações contra excesso de velocidade, ultrapassagem em local proibido e embriaguez. Serão pelo menos 2.280 policiais em ação, com 786 viaturas em pontos estratégicos e 80 etilômetros. A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) contará com mais atendentes nas suas praças de pedágio, veículos de apoio para garantir a fluidez do tráfego e ambulâncias para prestar atendimento aos usuários das rodovias. Bombeiros militares e voluntários também estarão de sobreaviso para situações de emergência.
Além da fiscalização nas rodovias, também no Litoral e nos 34 municípios conveniados à Balada Segura, as equipes estarão trabalhando para prevenir acidentes provocados pelo consumo de álcool.
Mortes no trânsito
Segundo levantamento realizado pelo Detran, entre 2007 e 2018, nos 15 feriados ou datas festivas em que é realizada a operação, a média apontada é de 6,35 mortes por dia. No Carnaval, a média diária é um pouco mais baixa: 5,47 mortes. Foram 394 vidas perdidas nos últimos 12 anos, o que representa dizer que uma pessoa perde a vida a cada 4 horas e 23 minutos nesse feriadão.
No ano passado, foram 35 vítimas fatais durante os seis dias de operação, considerando as que morrem em até 30 dias pós-acidente. Avaliando a média geral da acidentalidade no estado, a análise aponta que 61,2% das vítimas fatais foram oriundas de acidentes que ocorreram nas rodovias, contra 38,8% nas vias municipais.
Sobre a Viagem Segura
Com sete anos completados no último feriado de 15 de novembro, a operação tem como principais parceiros a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar e Comando Rodoviário da BM (CRBM), Detran e Polícia Civil. Também colaboram órgãos de trânsito municipais (EPTC na capital), ANTT, Dnit, Cetran, Daer, EGR, Famurs, além de representantes da sociedade civil organizada, como o Lions Club e o Instituto Zero Acidente.
Nas 99 edições já realizadas, até o momento, mais de 5,5 milhões de veículos foram fiscalizados e 232,5 mil testes de etilômetro aplicados. Foram registradas mais de 1 milhão de infrações, sendo mais de 20,1 mil autuações por embriaguez, incluindo as recusas ao teste do bafômetro. A fiscalização também recolheu 93,1 mil veículos e 25,8 mil carteiras de habilitação irregulares.