A Defesa Civil confirmou, na tarde desta terça-feira, que o número de desaparecidos no rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, é de 288. Até o momento, 65 pessoas morreram.
Durante entrevista coletiva, o órgão detalhou que dos 288, 244 são de funcionários da Vale e 44 de terceirizados e da comunidade. Ao todo, 390 pessoas já foram localizadas, sendo 224 trabalhadores da mineradora e 166 terceirizados e moradores.
No quinto dia de buscas, 290 militares seguem trabalhando. Dos oficiais, 120 são de Minas Gerais e o restante de São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Goiás e Alagoas. Os miliares israelenses também estão auxiliando nas buscas.
Prisões
Nessa manhã, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram uma operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, com objetivo de apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale.
Os engenheiros Makoto Namba e André Yum Yasuda foram presos em São Paulo, enquanto Rodrigo Artur Gomes de Melo, Ricardo de Oliveira e César Augusto Granchamp foram presos em Minas Gerais. Namba assinou o relatório que atestou baixo risco à barragem da mina do Córrego do Feijão, que rompeu na sexta-feira em Brumadinho (MG).
