Um grupo de vendedores ambulantes protesta, na tarde desta quarta-feira, em frente à Prefeitura de Porto Alegre. Os trabalhadores, brasileiros e senegaleses, reagem a apreensões feitas pela Guarda Municipal nas últimas semanas.
Além das apreensões, eles dizem que os guardas usaram de violência. Segundo um dos líderes do movimento, o senegalês Mor Talla Gueye, um colega sofreu agressões em uma operação na terça-feira. “Ele não tentou impedir a apreensão, apenas quis pegar o carrinho”, relatou.
Camelôs brasileiros também fazem parte do movimento. Daniel da Silva afirmou que as apreensões passaram a acontecer em maior número em dezembro. “A gente só quer trabalhar, todo dia tem apreensão. Eles já chegam nos xingando”, reclamou.
Três representantes dos ambulantes – dois brasileiros e um senegalês – entraram para uma reunião com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SMDE), no gabinete do vice-prefeito, Gustavo Paim. O restante segue no lado de fora esperando uma definição para o impasse.