O próximo secretário da Fazenda do Estado deve ser um profissional das finanças, mas fora da carreira fazendária e da atividade político-partidária. Informações de bastidor dão conta de que, após a recusa do atual secretário da Fazenda do Espírito Santo, Bruno Funchal, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) já definiu preferência pelo nome de quem vai ser o guardião da chave do cofre público dos gaúchos.
“Não é necessariamente um técnico da carreira fazendária, nem é uma pessoa filiada ao partido do governador. O que sabemos é que o nome predileto está definido, embora não tenha sido divulgado”, comentou um representante da equipe de transição nesta terça-feira.
Entre as especulações, destaca-se a aposta no nome de Cláudio Gastal, diretor-executivo do Movimento Brasil Competitivo, iniciativa de suporte a gestão, bancada pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter.
Gastal foi recentemente designado por Leite como coordenador técnico da transição entre os governos Leite e José Ivo Sartori. Discreto, Gastal atuou como consultor na transição municipal que conduziu o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ao Paço Municipal. O perfil dele sugere predileção pela atuação restrita ao gabinete, embora a qualificação profissional o credencie para a interlocução com o público.