Familiares de Eduarda Herrera, de nove anos, reconheceram o corpo encontrado na manhã desta segunda-feira, no Rio Gravataí, às margens da ERS 118, como sendo da menina. O corpo foi localizado pela Brigada Militar (BM) de Alvorada, que acionou a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP). Em seguida, a família de Eduarda foi ao local para identificar o corpo.
O corpo foi encontrado por um popular, que viajava pela ERS 118 e teria parado o carro no acostamento. Pelo barranco – que separa a rodovia do rio – ele avistou a menina e chamou a Brigada Militar. O corpo estava parcialmente imerso na água.
A família foi até o local para fazer o reconhecimento. Quando a perícia confirmou que o corpo era de Eduarda, eles ficaram desesperados. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local para atendê-los.
A criança sumiu na noite de ontem, quando brincava com amigos na rua, no bairro Rubem Berta, zona Norte de Porto Alegre. Conforme familiares, a rua em que a menina andava de roller estava sem energia elétrica. A mãe dela voltou à casa onde moram para verificar se a luz tinha retornado. Foi neste momento que Eduarda sumiu. “Simplesmente um cara parou e levou ela. Um cara tarado roubou minha filha”, lamentou a mãe da criança.
Imagens de câmeras de monitoramento de uma casa mostraram a menina brincando quando um carro suspeito surge. O motorista chega a parar, depois segue na via e faz um retorno. Vizinhos informaram que viram o veículo, de cor vermelha, passando minutos antes.
Após o crime, um carro vermelho foi localizado no bairro São Sebastião, distante cerca de 5 km do local onde Eduarda sumiu. Segundo a polícia, o veículo foi roubado, mas ainda não foi possível confirmar se o carro é o mesmo que teria levado a menina. Dentro do veículo foram localizadas cordas.
A Polícia Civil segue as investigações e tenta identificar quem sequestrou a vítima e as motivações para o crime.