A uma semana da votação em segundo turno, Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) projetam com qual fatia das 55 cadeiras do Legislativo poderão contar. Quando somados os parlamentares eleitos pelas respectivas alianças, a vantagem é de Leite. Juntos, PSDB, PP, PTB, PRB e PPS elegeram 18 deputados (PHS e Rede não conquistaram cadeiras).
Pelo lado de Sartori, MDB, PSB, PR e PSD conquistaram 14 vagas (PSC, PRP, PMN, PTC e Patriota não elegeram deputados). Contabilizadas as adesões de outras siglas, no entanto, é Sartori quem passa à dianteira, com 20 deputados, graças ao apoio obtido do bloco PSL/Dem, que elegeu seis. Leite fica com 19, em função do apoio do SD, que terá um deputado.
Domingo de atos e participações
Apoiadores do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) fecharam, na tarde de ontem, os dois sentidos da Avenida Goethe, no bairro Moinhos de Vento, na capital gaúcha, para um evento intitulado PT Não. No evento, de cima de um caminhão, que servia de palanque para políticos, o governador José Ivo Sartori (MDB), que tenta a reeleição, discursou a favor de Bolsonaro. A presença de Sartori, que chegou ao ato por volta das 17h30min, é mais um lance na estratégia colocada em curso por sua campanha para “colar” em Bolsonaro e tentar, assim, obter uma virada na preferência dos eleitores gaúchos.
O candidato do PSDB ao Palácio Piratini, Eduardo Leite, dividiu o último domingo de campanha eleitoral entre gravações de programas e caminhadas na cidade de Guaíba. Durante o trajeto, voltou a destacar aos eleitores a necessidade de redução da carga tributária e de parcerias com a iniciativa privada para investimentos em infraestrutura, e fez alusão ao que vem apontando como “lentidão” do atual governo. “Um Estado de gente que faz precisa de um governo que deixe fazer.” Na dianteira nas sondagens eleitorais, na última semana de campanha, ele dará atenção especial à região Metropolitana.