Após mais dois casos de pichação, as placas da avenida Castello Branco foram retiradas e recolocadas, após passaram por limpeza, no início da tarde desta segunda-feira. Não houve gasto público, dessa vez. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que a diretoria examina a possibilidade de trocar a sinalização de local para evitar novos atos de vandalismo.
A placa localizada no sentido bairro-Centro amanheceu pichada, nessa manhã. O ato de vandalismo incluiu a inscrição da palavra “vergonha”, na cor vermelha. A placa do sentido Centro-bairro já havia sido pichada em duas oportunidades, na quinta e no sábado. O primeiro ataque custou R$ 250, já que a tinta acrílica utilizada danificou o efeito refletivo da adesivagem.
A denominação da avenida, que é considerada a porta de entrada da Capital, é marcada por polêmicas e decisões judiciais contrapondo partidos como o PSol, o PP e o Dem na Câmara de Vereadores. Inicialmente chamada de Castelo Branco, por meio de um decreto federal em homenagem ao ex-presidente do regime militar, a avenida teve o nome alterado para Legalidade e Democracia por meio de um projeto na Câmara de Vereadores, ainda em 2014. A modificação, no entanto, acabou sendo anulada pelo Tribunal de Justiça, o que resultou no retorno ao nome de Castello Branco, dessa vez com um “L” a mais.
De janeiro a agosto, foram gastos R$ 103.464,94 na reposição de danos à sinalização horizontal e vertical da capital gaúcha. Somente na reposição de placas de sinalização ou mesmo as indicativas com nomes de vias foram aplicados R$ 64.410,64. Danos aos semáforos, inclusive de furtos dos equipamentos, atingiram um custo de R$ 16.403.