Deputado estadual mais votado no Rio Grande do Sul, o tenente-coronel Zucco, do PSL, concedeu entrevista, nessa manhã, ao programa Direto ao Ponto, da Rádio Guaíba. O mais novo parlamentar afirmou que não previa os resultados e admitiu surpresa. Zucco somou mais de 166.747 mil votos e vai ser um dos quatro representantes da sigla a ocuparem vagas no Parlamento gaúcho.
Zucco disse que pretende “passar verdade, princípios e valores” nos quais acredita. Também relembrou que a campanha não teve muitos recursos e que lhe falta experiência na política, mas que teve ajuda “de muitas pessoas e do mundo virtual”, ressaltando o apoio que obteve através da página no Facebook. Como parlamentar, ele disse que pretende atuar fortemente na questão da segurança pública.
Também comentou a ascensão do PSL em nível nacional: “nosso capitão Jair Bolsonaro está capitaneando esse movimento, esse crescimento do partido no Brasil”, disse o eleito. Ainda asseverou que pretende atuar como deputado do mesmo modo como agiu na carreira militar. “É servir, como eu já faço há 27 anos, a nossa nação. Natural de Alegrete, Zucco disse que essa é uma eleição “muito diferente”, já que inúmeros políticos com vários mandados acabaram ficando de fora da escolha popular.
“O Brasil acordou de uma forma diferente para a política, as pessoas estão mais participativas. A esperança é que a gente se preocupe menos com letras, mas com projetos. Espero que os partidos se unam em prol de uma política diferente, que a gente consiga diminuir as diferenças, que a gente tenha uma única bandeira, que é a do Brasil para os brasileiros”, finalizou.
Questionado sobre não ter concorrido a deputado federal, tendo em vista a expressividade das urnas a favor dele, Zucco afirmou que “sempre quis trabalhar” no Rio Grande do Sul. “Eu nem queria entrar para a política, mas por demandas de amigos e colegas a gente aceitou o desafio e conseguiu essa votação expressiva”.
Sobre porte de armas, uma das principais bandeiras do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi enfático: “para mim, é muito claro: nós temos que facilitar o porte de armas para o nosso cidadão de bem. Ele, quando tem sua arma qualificada, ele não comete crime. Nós temos que facilitar para que o cidadão de bem tenha sua arma, que o produtor rural tenha sua arma”, disse ele. Ainda sobre o tema, complementou: “arma não é para tirar vidas, é para salvar vidas. Nós queremos desburocratizar o processo para que o cidadão de bem tenha a sua arma, se devidamente adestrado, com seu teste psicológico, possa prover a sua segurança e da sua família”, finalizou.