O total de cidades com atuação das Forças Armadas para manter a segurança na votação passou de 325 nas últimas eleições de 2014 para 513 este ano, segundo o Ministério da Defesa.
Apesar do aumento, o ministério não espera mais violência. “Nada indica que tenha hoje, lógico que pode haver fatos pontuais, mas nada indica que tenha problema nas áreas que estamos preparados para atuar”, disse o Subchefe de Operações, vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto.
Segundo o último balanço, divulgado ontem, as cidades que receberão o apoio das Forças Armadas estão em 11 estados: Acre (11 municípios); Maranhão (72); Piauí (134); Rio de Janeiro (69); Amazonas (27); Mato Grosso (19); Mato Grosso do Sul (4); Pará (61); Rio Grande do Norte (97); Tocantins (14) e Ceará (5).
A chamada Garantia da Votação e Apuração (GVA) é uma atividade militar semelhante às missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). No entanto, a GVA é utilizada para manter a normalidade da segurança pública nos locais de votação e apuração durante o pleito eleitoral nas localidades onde o TSE requisitar.
Os locais que pediram apoio na segurança também aumentaram em relação às últimas eleições, municipais, em 2016, quando 467 municípios receberam a ajuda.
Apesar do aumento nos municípios em relação às últimas eleições gerais, a expansão no número de militares que atuarão “não é tão significativa”, na avaliação de Costa Neto.
Há quatro anos, 21,5 mil homens atuaram tanto na logística quanto para garantir a segurança pública nos locais de votação e apuração.
Em 2018, estão confirmados 24 mil. Esse número pode crescer até amanhã, domingo. A previsão do Ministério da Defesa é de que possa chegar a 26,5 mil.