
A resolução da crise financeira e o investimento em segurança pública foram os principais temas abordados nesta terça-feira durante o debate que reuniu no Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do RS (Sescon-RS), em Porto Alegre, sete candidatos ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2018. Participaram da discussão Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), José Ivo Sartori (MDB), Júlio Flores (PSTU), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSol).
Durante o primeiro bloco do debate organizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, o vice-presidente do Sescon-RS, Maurício Gatti, questionou os candidatos ao Piratini sobre quais medidas devem ser tomadas para evitar a falência total do Rio Grande do Sul.O candidato do PSol, Roberto Robaina, declarou que a renovação do quadro do funcionalismo é uma das saídas para a crise financeira. “Tem que aumentar a capacidade do Estado de servir ao povo. Os servidores públicos recebem salários baixos e não se pode responsabilizá-los pela crise. Um dos elementos fundamentais para isso é combater a sonegação”, disse.
Eduardo Leite defendeu a ideia de uma mudança estrutural em solo gaúcho. “A questão do gasto com o pessoal tem que ser rediscutida. A disposição de dialogar com sindicatos e servidores precisa existir, principalmente no que diz respeito à discussão sobre a reforma nas carreiras, tudo isso para dar sustentabilidade aos gastos”, explicou.
Júlio Flores comentou que a maior parte dos seus concorrentes teve a chance de consertar os problemas financeiros do Rio Grande do Sul. “Todos aqui estiveram no governo. Acho engraçado eles dizerem que vão resolver os problemas financeiros e dos servidores. Acho isso uma hipocrisia total, porque todos tiveram essa oportunidade”, completou.
Já Mateus Bandeira afirmou que os problemas financeiros não estão diretamente ligado aos servidores. “Os gastos com os inativos mostram que o problema não é o servidor. Há, no entanto, regras benevolentes e diferenciadas para a categoria”, indicou.
Miguel Rossetto colocou que o atual governo trabalha com números errados e tomou medidas impopulares. “Nós temos que gerar trabalho e emprego. É preciso voltar a ter uma política séria, que enfrenta privilégios. Há um injustiça no Estado”, argumentou.
Sartori destacou a ideia de continuar no rumo certo após arrumar a casa nos primeiros quatro anos. “Criamos a lei de responsabiliade fiscal e diminuímos cargos de confiança. Além disso, combatemos a sonegação e essa tem sido a nossa maior atividade aqui”, colocou.
Jairo Jorge defendeu a reestruturação do Rio Grande do Sul. “Estou propondo 10 estruturas e não mais 17 secretarias. Com essas medidas vamos enfrentar o problema da receita e fazer o Estado crescer, além de reduzir a carga tributária através da lei do gatilho”, avisou.
Debate Sescon Guaíba (21/08/2018)
#LigaNaGuaiba | #DebateSesconGuaíba – Governador do Rio Grande do SulMediação: Nando GrossParticipantes:Roberto Robaina (PSOL)Eduardo Leite (PSDB)Julio Flores e Ana Clélia (PSTU)Mateus Bandeira (Novo)Miguel Rossetto (PT)José Ivo Sartori (MDB)Jairo Jorge (PDT)
Posted by Rádio Guaíba on Tuesday, August 21, 2018