Depois do recesso no ano passado, em função da emergência sanitária gerada pela gripe aviária no continente, as aves e pássaros estão de volta à Expointer. No setor de aves de produção e ornamentais serão 18 expositores com 523 animais de 56 raças diferentes, enquanto o setor de pássaros terá 11 expositores, com 589 animais para comercialização.
A 41ª edição ocorre de 25 de agosto a 2 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. No sábado (25), acontece o jantar com a premiação dos Grandes Campeões. Serão distribuídos mais de 30 prêmios.
Conforme o chefe do serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação (Seapi), José Arthur Martins, todos os animais que participam da feira cumprem rigorosamente as regras sanitárias em vigor.
Para o presidente da Associação de Preservadores e Criadores de Aves de Raças Puras e Ornamentais (APCA), Jonatas Breunig, o retorno da espécie à feira formaliza o mercado e incentiva a melhoria da qualidade sanitária dos animais Os exemplares de raças puras em exposição são importantes na cadeia produtiva e para a preservação do patrimônio genético das espécies.
Desde meados dos anos 70, a indústria aviária trabalha com híbridos na linhagem comercial, mas os pacotes genéticos são criados a partir de raças puras. “A preservação das espécies puras é uma garantia para o mercado. Caso a linhagem industrial falhe, sempre será possível retornar às origens e criar novos híbridos”, completa Breunig.
Segundo dados da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), que congrega produtores industriais de carnes e ovos no estado, o setor movimentou R$ 12 bilhões no primeiro semestre. No ano passado, foram comercializadas 1 milhão e 600 mil toneladas de carne de frango. Desse total, 745 mil toneladas foram exportadas para mais de 160 países.