A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos, vai remeter nesta terça-feira o inquérito Policial da Operação Barão. Ao todo, 37 pessoas que participavam do esquema estão sendo indiciadas. A investigação desarticulou complexa organização criminosa, com grande poder econômico, responsável por roubos de veículos, desmanches em pavilhões clandestinos, vendas virtuais e fraudes a seguros com mais de vintes modalidades. Conforme a investigação, a organização criminosa tinha lucros mensais de R$ 500 mil.
Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher e Joel Wagner, o inquérito tem mais de 15 volumes e estão sendo indiciadas pessoas que atuavam como líderes, gerentes, assessores, vendedores, operadores financeiros, assaltantes, mecânicos e laranjas. Na ação, deflagrada na Capital gaúcha e em outras oito cidades do Estado e em Santa Catarina, foram cumpridas 158 ordens judiciais entre prisões preventivas, temporárias, mandados de busca e indisponibilidade de bens. Ao todo, 34 pessoas foram presas, 49 veículos apreendidos, entre outros bens, dinheiro, armas e documentos.
O delegado Adriano Nonnenmacher ressaltou ainda que os dois líderes investigados possuem 129 e 122 indiciamentos, respectivamente. “Caso sejam condenados eles estão sujeitos a penas que podem passar de 500 anos para cada um, isso sem levar em consideração o inquérito de lavagem de capitais”, afirma Nonnenmacher. O delegado Joel Wagner ressaltou que com a realização da Operação Barão, importantes provas foram coletadas, as quais embasaram o indiciamento dos investigados e poderão apontar outros integrantes da organização criminosa.
