Até o mês de dezembro, Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho discutem, em todo o País, as mudanças geradas pela reforma trabalhista, aprovada em julho de 2017. Já foram realizados 14 encontros, todos eles com inscrições esgotadas, no interior do Rio Grande do Sul. No Estado, as jornadas seguem até sexta-feira, com encerramento no Hotel Sheraton, em Porto Alegre, às 12h.
Coordenador-geral das Jornadas e idealizador da reforma trabalhista, o deputado Ronaldo Nogueira (PTB) estima a criação de novos empregos até o fim do ano. “O Brasil vai gerar, em 2018, mais de um milhão de empregos formais”, disse.
O desembargador e vice-presidente do TRT-RN, Bento Herculano Duarte Neto, defendeu que os direitos do trabalhador não foram retirados com a reforma. “A nova lei estimula a criação de mais empregos, mas para que isso aconteça é necessário que exista desenvolvimento econômico. E agora existe um ambiente favorável a novos investimentos, devido à segurança jurídica a trabalhadores e empreendedores”, argumentou o desembargador.
Debateram o assunto cerca de três mil lideranças empresariais e da comunidade em Caxias do Sul, Lajeado, Santa Maria, Carazinho, Passo Fundo, Erechim, Santa Rosa, Uruguaiana, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Santa Cruz do Sul, Canoas e Pelotas.
As conferências contaram com nomes como os ministros do TST Márcio Eurico Vitral Amaro e Alexandre Agra Belmonte, os desembargadores Amaury Rodrigues Pinto Júnior (TRT-MS) e Sergio Torres (TRT-PE), o filósofo e articulista do jornal Estado de S.Paulo Denis Rosenfield e o ex-ministro do TST Gelson de Azevedo.