Empresas que se apresentaram para reforma do Instituto de Educação são inabilitadas

Obra deve ser entregue 18 meses após o início da ordem de serviço

Instituto de Educação General Flores da Cunha | Foto: André Ávila / CP Memória

A Central de Licitações do governo gaúcho divulgou, na manhã de hoje, que os quatro concorrentes – três empresas e um consórcio – que se apresentaram para a reforma do Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, foram considerados inabilitados pelo órgão. Eles terão cinco dias para apresentar recurso e os documentos faltantes.

Os trabalhos começaram em janeiro de 2016 e foram paralisados em agosto do ano passado, com apenas 10% da obra concluída. A expectativa era de entrega da reforma em até 18 meses após o início da ordem de serviço. O valor máximo apresentado pelas empresas não podia ser superior a R$ 28,6 milhões.

Com o impasse, a obra volta a ficar sem prazo exato para ser retomada. Construído em 1935, entre o Parque da Redenção e o Campus Central da Ufrgs, o Instituto de Educação é considerado patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. Mais de 1,5 mil estudantes e 130 docentes e funcionários tiveram de se dividem para ocupar os quatro locais diferentes em que o Instituto passou a funcionar desde que as aulas foram transferidas, em julho de 2015.