A Argentina tem um gênio, mas ainda não tem um time. A França tem uma geração fantástica, mas um treinador questionável. A Alemanha tem um coletivo que dispensa comentários, mas a preparação anda bem esquisita, com derrotas surpreendentes e péssimas atuações.
Hoje, a Espanha surpreende o planeta ao demitir o invicto Lopetegui do comando às vésperas do Mundial. Os chefetes da cartolagem espanhola ficaram irritados pois o técnico assinou com o Real Madrid, clube que treinaria somente após a Copa. Ora, deixemos de lado a discussão infantil de “quem começou primeiro” para lembrar que só existe um grande prejudicado com esta medida exagerada: o time da Espanha.
Alguém tem dúvida que o caminho se abre para o Brasil? A Bélgica tem uma geração maravilhosa, ok, mas não para tanto. Italianos e holandeses estarão na frente da televisão. E nós? Bom, depois de muito tempo, temos time e temos treinador. E o favoritismo.
Carreguemos o ônus e o bônus disso.