Em entrevista para o Guaíba News, na tarde desta quarta-feira, o presidente da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), Ernesto Teixeira, informou que, devido à paralisação dos caminhoneiros, a instituição registra um prejuízo de R$ 3 milhões por dia.
Na manhã desta quarta-feira, começaram a faltar produtos do setor atacadista, que vêm de fora do Estado. Ainda não há reflexos para os produtores que dependem do transporte de cargas dentro do Rio Grande do Sul mas, conforme a Ceasa, a situação tende a se agravar se a paralisação se mantiver pelos próximos dias. Em algumas rodovias, os manifestantes não permitem que veículos de carga trafeguem.
De acordo com Teixeira, se a greve permanecer até o início da próxima semana, 40% do Estado vai ficar desabastecido. Além disso, o presidente da Ceasa disse que não há nenhum produto chegando às Centrais e, com isso, não há compradores comparecendo ao local, no bairro Anchieta, em Porto Alegre.
Dentre os alimentos não perecíveis distribuídos a partir da Ceasa, Teixeira salienta que os folhosos são os mais afetados, já que não conseguem permanecer intactos com seis horas de bloqueio em uma rodovia.