Diz a máxima que só podemos cobrar de quem pode dar retorno. Correto. O contexto das avaliações deve sempre ser levado em conta. O Inter, por exemplo, deve ser avaliado com base naquilo que pode apresentar. Entendo que o clube montou um elenco capaz de ocupar uma posição intermediária na tabela.
Não faço parte do círculo que entende que a briga do Inter é contra o rebaixamento. Paraná, Ceará, Chapecoense, Vitória, Sport, América-MG… essas equipes são muito piores. De todo modo, é imperioso ressaltar que as condições técnicas coloradas não são capazes de fazer o clube encostar na ponta de cima da tabela.
O antigo G4 virou G6. Se o campeão da Copa do Brasil estiver neste “bolo”, vira G7. Se o vencedor da Libertadores também pertencer a esta seleta competência, vira G8. Em caso de um brasileiro conquistar a Sul-Americana, vira G9 (!). Ano passado, por exemplo, até Vasco (7º) e Chapecoense (8º) se classificaram para a Libertadores via Brasileirão.
É este o campeonato do Inter. Acostumemo-nos.