Investigado por pedofilia, prefeito de Planalto pede licença-saúde de 6 meses

Assume interinamente o vice, Gabriel Olkoski (PT)

Prefeito de Planalto negou acusações de envolvimento em caso de pedofilia Crédito: Adriano dal Chiavon / Especial / CP

A Câmara de Vereadores de Planalto, no Norte gaúcho, divulgou, hoje, ter aprovado por unanimidade, em sessão extraordinária, o pedido de afastamento, por seis meses, do prefeito Antonio Carlos Damin (PDT), que é investigado por pedofilia. O chefe do Executivo pediu licença-saúde.

Conforme o presidente da Casa, Ivaldo Luis Stasiak (PDT), o pedido chegou ao Legislativo ao meio-dia de sexta-feira. Por conta disso, a Câmara realizou hoje uma sessão extraordinária para votar o pedido de licença. Assume interinamente o vice, Gabriel Olkoski (PT).

Ainda na sexta-feira, a Câmara de Vereadores do município informou por meio de nota oficial que não há processo político administrativo contra o prefeito em tramitação no Legislativo e os parlamentares foram surpreendidos com as notícias que envolvem o chefe do Executivo.

Na nota, a Casa Legislativa ressaltou que a única fonte de informação referente ao caso é a imprensa e reitera que vai aguardar “comunicação e informações dos órgãos competentes assim que possível, bem como o fornecimento da documentação pertinente, que atualmente está sob sigilo de justiça”.

Prefeito é investigado por pedofilia

O prefeito de Planalto é investigado pela suposta oferta de R$ 1 mil a uma garota de 13 anos para fazer sexo com ele. Após o Ministério Público Estadual, Conselho Tutelar e Polícia Civil serem notificados, Damin marcou um encontro com os pais da menor. O objetivo do chefe do executivo municipal era convencer a família a retirar a representação. O político é alvo de uma operação contra pedofilia, desencadeada na terça-feira passada pelo MP gaúcho.