Donald Trump e Kim Jong-un se reunirão em Cingapura em 12 de junho

Esse vai ser o primeiro encontro da história entre um presidente norte-americano em exercício e um líder norte-coreano

FILE PHOTO - A combination photo shows a Korean Central News Agency (KCNA) handout of Kim Jong Un released on May 10, 2016, and Donald Trump posing for a photo in New York City, U.S., May 17, 2016. REUTERS/KCNA handout via Reuters/File Photo & REUTERS/Lucas Jackson/File Photo ATTENTION EDITORS - THE KCNA IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. REUTERS IS UNABLE TO INDEPENDENTLY VERIFY THIS IMAGE. NO THIRD PARTY SALES. NOT FOR USE BY REUTERS THIRD PARTY DISTRIBUTORS. SOUTH KOREA OUT.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no dia 12 de junho, em Cingapura. O norte-americano publicou o anúncio em uma mensagem no Twitter. “Vamos os dois tentar fazer deste um momento algo muito especial para a Paz Mundial!”, disse Trump.

A imprensa norte-americana lembra que esse vai ser o primeiro encontro da história entre um presidente norte-americano em exercício e um líder norte-coreano. Na quarta-feira, o presidente antecipou que a reunião havia sido acertada em uma conversa entre Kim Jong-un e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em Pyongyang.

Pompeo regressou aos Estados Unidos na madrugada de hoje, com três cidadãos norte-americanos que eram mantidos prisioneiros da Coreia do Norte, e foram liberados na quarta-feira.

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte começaram os diálogos em busca de um acordo e um encontro entre os líderes, após um ano marcado por agressões e tensão elevada.

Em abril, Kim Jong-un teve um encontro histórico com o presidente sul-coreano Moon Jae-in. Eles firmaram um acordo de paz e um compromisso mútuo de colocar fim às inimizades entre os países, que prevalecia desde o cessar-fogo da guerra entre os dois países, em 1953.

A reaproximação entre os dois países e a aproximação com os Estados Unidos ocorrem depois de várias sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além da pressão da China sobre a Coreia do Norte.