A empresa Reag Investimentos confirmou, hoje, que as obras de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre, vêm sendo executadas dentro do cronograma previsto. Gestores da empresa que administra o fundo de investimentos responsável pelo custeio do empreendimento foram recebidos à tarde pelo chefe da Casa Civil do governo estadual, Cleber Benvegnú.
O presidente da Reag, João Carlos Mansur, também prestou contas sobre a operação Gatekeeper, da Polícia Federal, deflagrada na semana passada a fim de investigar supostas fraudes nas movimentações do fundo. Na quinta-feira, os agentes cumpriram mandados de busca no Cais Mauá. De acordo com o dirigente, o inquérito envolve a empresa ICLA Trust., do Rio de Janeiro, que comandou, no passado, o consórcio Cais Mauá do Brasil (CMB). “Não há nada em relação à obra e ao atual gestor. Paramos por três dias para entender a situação, mas já retomamos o nosso cronograma de curto prazo, que está em andamento”, disse Mansur, acompanhado do diretor-presidente do CMB, Vicente Criscio.
Ambos ainda informaram que o conselho do consórcio, reunido nessa terça-feira, decidiu não aprovar as contas da ICLA, além de pedir nova auditoria sobre o período de 2013 a 2016.
Em uma extensão de orla de 3,2 quilômetros, as obras foram iniciadas em março, já sob a direção da Reag, com previsão de término da primeira fase em 2019.
Benvegnú destacou a importância da atitude da empresa em prestar contas e a determinação de executar o projeto. “Por ser de extrema relevância, o projeto deve ser executado dentro do prazo estabelecido, com absoluta transparência e dentro do regramento aprovado”, enfatizou.