O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder prisão domiciliar ao deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP) por razões de saúde. O ministro Edson Fachin, relator do processo que envolve o progressista no Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a prisão domiciliar a Maluf de ofício. Com isso, os ministros não votarão mais o pedido de habeas corpus, concedido liminarmente pelo ministro Dias Toffoli.
A questão se decidiu após a votação na qual a Corte definiu que Maluf não pode recorrer em liberdade da condenação de 7 anos e 9 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.
A decisão mantém a liminar proferida pelo ministro Dias Toffoli, que, no mês passado, determinou que o deputado passe do regime fechado, no presídio da Papuda, em Brasília, para prisão domiciliar.
Atualmente, Maluf está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com o último boletim médico, divulgado na terça-feira, ele trata um câncer de próstata em estágio evoluído, com metástase.
Condenado por desvio de dinheiro de obras públicas e remessas ilegais ao exterior por meio da atuação de doleiros, Maluf ainda era prefeito de São Paulo quando cometeu os crimes.