Várias explosões foram ouvidas nas primeiras horas do sábado (noite de sexta-feira, em Brasília) na capital da Síria, Damasco, informou um correspondente. Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciava em Washington que estavam em marcha ataques às forças de Bashar Al Assad. De acordo com Departamento de Defesa dos EUA, três alvos foram atingidos: um suposto de centro de desenvolvimento de armas biológicas em Damasco e duas áreas de armazenagem que conteriam armas químicas em Homs.
A TV estatal síria também reportou ataques norte-americanos no país, coordenados com a França e o Reino Unido. “A defesa antiaérea síria” entrou em ação contra “a agressão americana, britânica e francesa”, reportou a TV estatal síria, enquanto testemunhas relataram que colunas de fumaça eram vistas no nordeste de Damasco. Os ataques aéreos coordenados atingiram alvos múltiplos e usaram diferentes tipos de munição, conforme fontes do departamento de Defesa norte-americano. Um dos principais armamentos é o míssil Tomahawk.
“Bombardeio circunscrito”
Em breve pronunciamento, o presidente da França, Emmanuel Macron, enfatizou que o bombardeio está “circunscrito às capacidades do regime sírio sobre armas químicas”. A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que não havia “alternativa prática” ao uso da força. “Esta noite, autorizei as Forças Armadas britânicas a realizar bombardeios coordenados e dirigidos para degradar as capacidades de armas químicas do regime e impedir seu uso”.