A força-tarefa Segurança Alimentar, coordenada pelo Ministério Público, deflagrou hoje um ação apoiada pela Polícia Civil e órgãos estaduais e municipais em Guaíba, na região Metropolitana. Dois comerciantes foram presos em flagrante por crime contra as relações de consumo e mais de 10,5 toneladas de alimentos impróprios apreendidos em um só local, o que impediu a equipe de fazer outras vistorias durante a tarde.
Um homem e uma mulher, proprietários do supermercado Paulinho, foram presos em função de irregularidades no estabelecimento comercial. Além de o alvará sanitário do mercado estar vencido, foram encontrados alimentos fora da temperatura adequada e sem procedência, embalagens estragadas, roídas por animais e rasgadas, produtos fora do prazo de validade (alguns vencidos há mais de cinco anos) e em decomposição. Havia também alimentos podres, com moscas, baratas e ratos (vivos e mortos) e problemas de infraestrutura e falta de higiene.
Na padaria, foram encontrados chocolate, leite condensado, farinha, leite e outros produtos vencidos e ovos quebrados que eram utilizados como matéria-prima de doces e tortas vendidas no local. Também foram recolhidos produtos vencidos e mofados no balcão para comercialização.
Os responsáveis legais pelo mercado foram autuados em flagrante pela prática, em tese, de delito contra as relações de consumo, cuja pena máxima é de até cinco anos de detenção.
*Atualizada às 23h45min
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