Os medicamentos devem ficar em média 2,43% mais caros ainda em março, de acordo com o que divulgou hoje a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. O reajuste aplicado é de 2,09% a 2,84%, o que fica abaixo da inflação fechada de 2017, de 2,95%. O aumento entra em vigor no dia 31. O anúncio ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União.
Conforme salienta, em nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), pelo segundo ano consecutivo, o reajuste dos medicamentos ficou menor. De 2013 a 2017, cita a entidade, a taxa acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 36,48% ante 32,51% dos reajustes médios autorizados para os remédios pelo governo.
No ano passado, o aumento anual autorizado chegou a 4,76%, contra um IPCA de 6,29% em 2016.
Segundo a entidade, o aumento atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera elevação automática nem ajustes imediatos nas farmácias e drogarias, principalmente em função da concorrência.
O Sindusfarma recomenda que é importante o consumidor pesquisar as melhores ofertas em cada estabelecimento.