Os motoristas dos aplicativos (Uber, Cabify e 99POP) realizaram um protesto pelas ruas de Porto Alegre, nesta segunda, onde pediram mais segurança para os condutores e passageiros. Uma carreata com a presença de mais de 50 veículos partiu do largo Zumbi dos Palmares, na avenida Loureiro da Silva, no Centro, e seguiu até a sede da Uber, na avenida Padre Cacique, no bairro Menino Deus. Na frente do escritório da empresa, os condutores promoveram um buzinaço que lembrou a morte do motorista de aplicativo Eduardo Mazoni Pereira, 37 anos, que ocorreu na noite de sexta-feira na zona Norte da cidade.
O motorista Mariston Fernandes, um dos organizadores da manifestação, disse que a categoria defende nos veículos a obrigatoriedade da foto do passageiro e o local de início e final da viagem assim que o motoristas aceitar a viagem. Além disso, os condutores de aplicativos pedem que eles possam escolher a forma de pagamento, a senha para poder chamar no aplicativo e o direito de poder escolher trabalhar somente em uma cidade.
Segundo Fernandes, a categoria reivindica também que a Brigada Militar continue realizando a abordagem dos veículos de aplicativos, mas que não apenas o motorista seja alvo da fiscalização, mas o passageiro também. “Todas as pessoas dentro carro deveriam ser revistadas. Estamos em busca de segurança”, destacou.
O motorista Wilson Silveira, há dois anos trabalhando com aplicativos, disse que já sofreu cinco tentativas de assaltos – três no Centro, uma no Morro Santana e uma outra na avenida Sertório. Em todas, ele conseguiu fugir da ação dos criminosos. Mesma sorte, não teve o pai do motorista Vitor Oliano. Ele lembrou que no ano passado, o seu pai que também dirige um carro de aplicativo, foi assaltado por um casal com uma criança no bairro Passo das Pedras, em Porto Alegre. Eles levaram o veículo Fiat Siena que foi achado pela polícia em Novo Hamburgo. A dupla de criminosos foi presa enquanto realizava um lanche em um estabelecimento comercial da cidade.
Os motoristas dos aplicativos (Uber, Cabify e 99POP) realizaram um protesto pelas ruas de Porto Alegre, nesta segunda, onde pediram mais segurança para os condutores e passageiros. Uma carreata com a presença de mais de 50 veículos partiu do largo Zumbi dos Palmares, na avenida Loureiro da Silva, no Centro, e seguiu até a sede da Uber, na avenida Padre Cacique, no bairro Menino Deus. Na frente do escritório da empresa, os condutores promoveram um buzinaço que lembrou a morte do motorista de aplicativo Eduardo Mazoni Pereira, 37 anos, que ocorreu na noite de sexta-feira na zona Norte da cidade.
O motorista Mariston Fernandes, um dos organizadores da manifestação, disse que a categoria defende nos veículos a obrigatoriedade da foto do passageiro e o local de início e final da viagem assim que o motoristas aceitar a viagem. Além disso, os condutores de aplicativos pedem que eles possam escolher a forma de pagamento, a senha para poder chamar no aplicativo e o direito de poder escolher trabalhar somente em uma cidade.
Segundo Fernandes, a categoria reivindica também que a Brigada Militar continue realizando a abordagem dos veículos de aplicativos, mas que não apenas o motorista seja alvo da fiscalização, mas o passageiro também. “Todas as pessoas dentro carro deveriam ser revistadas. Estamos em busca de segurança”, destacou.
O motorista Wilson Silveira, há dois anos trabalhando com aplicativos, disse que já sofreu cinco tentativas de assaltos – três no Centro, uma no Morro Santana e uma outra na avenida Sertório. Em todas, ele conseguiu fugir da ação dos criminosos. Mesma sorte, não teve o pai do motorista Vitor Oliano. Ele lembrou que no ano passado, o seu pai que também dirige um carro de aplicativo, foi assaltado por um casal com uma criança no bairro Passo das Pedras, em Porto Alegre. Eles levaram o veículo Fiat Siena que foi achado pela polícia em Novo Hamburgo. A dupla de criminosos foi presa enquanto realizava um lanche em um estabelecimento comercial da cidade.
Investigação
As causas do assassinato de Eduardo Mazoni Pereira, 37 anos, na noite de sexta-feira, em Porto Alegre, seguirão sendo investigadas pela Polícia Civil. O motorista de aplicativo não tinha antecedentes criminais e foi morto após ser baleado na cabeça na rua Carlos Estevão, no bairro Rubem Berta, na zona Norte da capital. Conforme a polícia, ele morreu no local e os autores da ação não levaram nenhum objeto da vítima, porém não foi localizado dinheiro na carteira do homem.
Pai de dois filhos, Pereira morava nas proximidades de onde foi abordado e era conhecido como um homem trabalhador e honesto, como relatam amigos. O diretor de Investigações do Departamento de Homicídios, delegado Gabriel Bicca, disse que apesar de o crime ter sido registrado como homicídio doloso, a hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte – não está descartada. De acordo com ele, são apuradas as ligações de outros crimes que ocorreram na região nas últimas semanas. Em dois dos casos um grupo armado e violento estaria praticando roubos no bairro.
“O motorista foi alvejado com apenas um tiro na cabeça. Em um contexto de violência que vivemos, não é comum execuções ocorrerem apenas com um disparo. Somados aos casos já registrados, as suspeitas se reforçam que não se trata de um homicídio, mas sim um crime patrimonial (latrocínio)”, explicou. “As informações preliminares apontam que houve uma intercepção do veículo dele, como ele teria tentado fugir, acabou alvejado.”
O próximo passo é buscar provas que confirmem uma das duas linhas de investigação, já que não está descartada a hipótese dos criminosos terem roubado dinheiro da carteira da vítima. “Na sexta-feira, dia 9, tivemos um caso de morte na mesma localidade. A vítima foi baleada na cabeça”, frisa. O delegado fala que, além disso, outros dois casos também foram registrados na região, entre as avenidas Manoel Elias e Baltazar de Oliveira Garcia. “Tudo ocorreu em um raio de, mais ou menos, três quilômetros”, acrescentou.