Uma clínica particular de vacinas de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, foi interditada nessa quarta-feira e a proprietária do estabelecimento foi presa. O nome da clínica não foi divulgado pela Polícia Civil, que também não informou por quanto tempo o local permanecerá fechado. A mulher, presa preventivamente, responderá por crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública.
Conforme as investigações, estão sendo apuradas a não aplicação de vacinas contra febre amarela e meningite – os recipientes estariam vazios –, e também o reaproveitamento de materiais, como agulhas. As denúncias teriam sido repassadas diretamente à Polícia Civil.
A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Saúde, que divulgará ainda hoje uma nota sobre o assunto. Nesta manhã, o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, elogiou o trabalho da Polícia Civil pelo twitter e fez um alerta à população para que adote alguns cuidados ao se vacinarem em clínicas particulares.
INFORMAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO:
A Polícia Civil juntamente com a Vigilância Sanitária do Município de Novo Hamburgo e da SES-RS, estão investigando possível fraude na aplicação de vacinas na Clínica Vacix de Novo Hamburgo que, encontra-se interditada. Crime contra Saúde Pública! https://t.co/iLZplKWeCS— Gabbardo Sec Saúde (@GabbardoJoao) 15 de fevereiro de 2018
No Brasil temos duas (2) vacinas contra a Febre Amarela. A Fiocruz-MS produz a vacina da rede pública. Nas clínicas particulares a vacina é importado e produzida pela Sanofi. Ao ser vacinado peça para ver a caixa, quem é o fabricante e o prazo de validade. (Fotos abaixo). pic.twitter.com/JlWvgJMBrD
— Gabbardo Sec Saúde (@GabbardoJoao) 15 de fevereiro de 2018