ONG questiona atuação da prefeitura de Porto Alegre na assistência à população de rua

Entre os bairros com maior presença de pessoas em situação de rua estão o Centro Histórico e Menino Deus

Imagem - Centro social da Rua.

Uma pessoa em situação de rua foi encontrada morta na noite dessa quinta-feira em Porto Alegre. Conforme a polícia, trata-se de uma vítima do sexo masculino, com a identidade ainda não confirmada, localizada em uma calçada da avenida Farrapos, no bairro Floresta. A causa da morte ainda é desconhecida. Esta é a terceira pessoa em situação de rua localizada sem vida nas ruas da Capital nos últimos sete dias.

Diante do cenário, entidades que prestam assistência social questionam a atuação do poder público. Entre os representantes, o coordenador da OGN Centro Social da Rua, Leonardo Tortorelli. Segundo ele, medidas emergenciais são fundamentais, porém, não atendem a demanda na totalidade.

De acordo com o coordenador, entre os bairros com maior presença de pessoas em situação de rua estão o Centro Histórico e Menino Deus, além de pontos específicos da cidade, como o Viaduto da Conceição.

Em nota, a Defensoria Pública manifestou que está ciente do novo caso envolvendo a morte de mais uma pessoa em situação de rua em Porto Alegre. Também reiterou que o prazo para a prefeitura responder ao ofício que foi encaminhado no início desta semana, encerra nesta sexta-feira. O órgão questiona sobre a política de acolhimento e abordagem a pessoas em situação de rua, com especial atenção às medidas emergenciais adotadas no contexto da chamada “Operação Inverno”.

A reportagem contatou a Fundação de Assistência Social e também a Secretaria de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, mas nenhuma manifestação foi feita até o fechamento desta pauta.