Terreno na capital é destaque do leilão para venda imóveis públicos na quarta, dia 11

Certame tem ainda uma sala comercial, em Santa Maria, oito lojas e dois apartamentos, em Porto Alegre

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Governo promove leilão para a venda de 12 imóveis públicos do acervo patrimonial do Estado do Rio Grande do Sul localizados em Porto Alegre e em Santa Maria. Ele está agendado para 11 de junho, às 10h. O certame é organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), por meio da Central de Licitações (Celic) e da Subsecretaria de Patrimônio (STE). Ao todo, o valor de avaliação dos imóveis soma R$ 3,8 milhões. As informações sobre eles e sobre como participar estão disponíveis no Portal de Venda de Imóveis do RS.

Um dos destaques é um terreno urbano sem benfeitorias localizado em região valorizada na Avenida Ipiranga, 565, no Bairro Menino Deus, na capital. A propriedade, de 710,16 metros quadrados fica na quadra ao lado do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e a duas quadras do Shopping Praia de Belas. O valor da avaliação é R$ 2.118.000. Os demais imóveis de Porto Alegre incluem oito lojas e dois apartamentos. Uma sala comercial em Santa Maria, região Central do Estado, completa a lista de bens para alienação.

As visitas às propriedades são permitidas mediante agendamento prévio na Coordenação da Gestão de Ativos, por meio do e-mail [email protected] ou do telefone (51) 3288-1589. A visitação depende de haver disponibilidade de servidor para acompanhamento do interessado na data e horário pretendidos.

GESTÃO

A venda de imóveis faz parte da Estratégia Integrada de Habitação, lançada pelo governo do Estado em setembro de 2024. O objetivo é beneficiar, principalmente, pessoas que perderam seus lares em decorrência de enchentes. As receitas provenientes das alienações poderão ser repassadas ao Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) para financiar habitações de interesse social. Em janeiro de 2025, o governo arrecadou R$ 9.933.883 com a alienação de 23 imóveis públicos. Lojas, salas comerciais e terrenos urbanos foram os tipos de imóveis mais vendidos.

“Os leilões são uma ferramenta importante para a gestão do patrimônio do Estado, baseada na transparência e na busca pela melhor destinação aos imóveis não utilizados. A receita obtida com as alienações é revertida para políticas públicas, com foco na reconstrução”, destacou a titular da SPGG, Danielle Calazans.

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