O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou para 9 de junho o início do interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. As audiências serão realizadas presencialmente na Corte. Apenas o interrogatório do general Braga Netto será por videoconferência por estar preso.
No dia 9, os interrogatórios ocorrerão a partir das 14h às 20h, sendo o réu colaborador Mauro Cid o primeiro a falar.
Caso haja necessidade, o ministro designou as seguintes datas para continuidade: 10 de junho, das 9h às 20h; dia 11, das 8h às 10; dia 12, das 9h às 13h, e no dia 13, das 9h as 20h.
O ministro deixou claro que os réus têm o livre direito de falar ou silenciar nos termos da Constituição.
Encerradas as manifestações, Moraes elaborará o relatório (resumo do caso) e apresentará seu voto para o julgamento. A conclusão dessa análise não tem prazo definido. Assim que estiver finalizada, a ação penal será liberada para inclusão na pauta de julgamento.
A expectativa no STF é de que o caso do chamado “núcleo crucial” vá a julgamento entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da Corte, composta por:
- Cristiano Zanin (presidente da Turma)
- Alexandre de Moraes (relator do caso)
- Cármen Lúcia
- Flávio Dino
- Luiz Fux