Inadimplência de aluguel no RS volta a subir em abril, revela indicador

Indicador no Rio Grande do Sul ficou em 3,52% no período, ante 3,34% no mês anterior

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A taxa de inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul voltou a subir em abril de 2025 após dois meses de estabilidade, saindo de 3,34% no mês anterior, para 3,52%, com variação de 0,18 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (3,91%), houve uma retração de 0,39 ponto percentual. O índice no estado ficou acima da média nacional, que foi de 3,15% em abril. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a oscilação registrada durante os primeiros meses do ano, mostra que os brasileiros estão sentindo um cenário econômico desafiador, mas ainda assim, buscam se manter em dias com as contas que não param de chegar. É importante seguir de olho nas projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros, que são fatores que podem ser um gatilho para o aumento do endividamento nos próximos meses”.

A região Nordeste apresentou a maior taxa de inadimplência locatícia (4,55%), seguida pelo Norte (4,45%) e Centro-oeste (3,12%). As regiões Sudeste e Sul figuram no levantamento com taxas de 2,94% e 2,50%, respectivamente. O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu para 1,82%, em abril, mas ainda ficou abaixo da média nacional de 2,08%; e a de casas de 3,05% para 3,17%, também abaixo da média nacional de 3,48%. Já os imóveis comerciais registraram 3,35% de inadimplência, após 3,32% do mês anterior. No país, a média foi de 4,33% no mesmo período.

No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,42%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,80%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,87%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,70%.