
A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira o inquérito sobre a morte de Edelvânia Wirganovicz, 51 anos, uma das condenadas pelo assassinato do menino Bernardo. Ela teve o corpo encontrado por agentes do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena em regime semiaberto, no dia 22 de abril.
De acordo com a 1º Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), a apenada tirou a própria vida. “Concluímos com absoluta convicção que não houve conduta criminal”, disse o delegado Gabriel Borges, titular da especializada.
De acordo com Borges, uma das principais causas do ato foi a progressão para o regime semiaberto de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, também condenada pela morte do menino.
“A Edelvânia tinha medo da Graciele. Ela já se sentia abandonada pela família e culpada pela condenação do irmão, por ocultação de cadáver. A possibilidade de que a outra pudesse ser transferida para a mesma unidade penal onde ela estava acabou sendo a gota d’água”, afirmou o titular da 1º DHPP.