Caso Bernardo: Polícia não encontra indícios de crime na morte de Edelvânia Wirganovicz

Condenada por assassinato do menino Bernardo foi encontrada morta no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre em abril

Inquérito não apontou indícios de crime em morte de apenada no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre | Foto: Marcel Horowitz / CP

A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira o inquérito sobre a morte de Edelvânia Wirganovicz, 51 anos, uma das condenadas pelo assassinato do menino Bernardo. Ela teve o corpo encontrado por agentes do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena em regime semiaberto, no dia 22 de abril.

De acordo com a 1º Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), a apenada tirou a própria vida. “Concluímos com absoluta convicção que não houve conduta criminal”, disse o delegado Gabriel Borges, titular da especializada.

De acordo com Borges, uma das principais causas do ato foi a progressão para o regime semiaberto de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, também condenada pela morte do menino.

“A Edelvânia tinha medo da Graciele. Ela já se sentia abandonada pela família e culpada pela condenação do irmão, por ocultação de cadáver. A possibilidade de que a outra pudesse ser transferida para a mesma unidade penal onde ela estava acabou sendo a gota d’água”, afirmou o titular da 1º DHPP.