Servidores de Cachoeirinha param nesta segunda-feira como protesto pelo congelamento salarial

Segundo o Sindicado dos Municipários de Cachoeirinha, os serviços essenciais funcionarão 100%; nos demais setores serão mantidos 30% do contingente

Foto: Prefeitura de Cachoeirinha/Divulgação

Os servidores públicos de Cachoeirinha vão paralisar os serviços nesta segunda-feira como ato de protesto contra a defasagem salarial de 32% dos últimos 8 anos e contra a falta de propostas concretas do governo municipal para atender às reivindicações da categoria. De acordo com a coordenadora de ação sindical do Sindicado dos Municipários de Cachoeirinha (Simca), Adriana Lemos, os salários dos servidores ficaram congelados de 2017 até 2021, acumulando perdas desde esta época.

“Esta defasagem tem sido sentida pelos trabalhadores do serviço público. Além disso, temos outras pautas importantes, como servidores que recebem abaixo do salário-mínimo regional e para isso eles recebem um tipo de abono, mas não conta para aposentadoria. Esta também é uma luta importante debatida pelos trabalhadores.”

Adriana diz que durante a paralisação, os serviços essenciais serão mantidos 100%, como os atendimentos na UPA, e os acolhimentos nos albergues e abrigos. “Nos demais setores serão mantidos 30% do contingente. Basicamente, a adesão deve acontecer nas áreas de saúde e educação, especialmente nas escolas de educação infantil, onde são atendidos alunos de até 6 anos.

A decisão de parar os serviços por um dia foi tomada em assembleia geral realizada no dia 24 de abril, quando foram definidas as pautas prioritárias para negociação. “Uma nova rodada de negociação com o Executivo está prevista para o dia 30 de maio, data em que será discutida a contraproposta apresentada pelos servidores.”

Adriana ainda cita o direito de um vale-refeição de qualidade, a redução de alunos por turmas na educação e o recebimento do vale-transporte em dinheiro. “Existem professores sobrecarregados. É uma luta pela dignidade do serviço público.” A categoria segue disposta ao diálogo e aguarda que o governo apresente uma proposta concreta que valorize o funcionalismo público.

A prefeitura de Cachoeirinha foi procurada, mas não se manifestou sobre a situação.

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