Governo destaca capacidade de diálogo e contas em dia no 1º Seminário do Plano Rio Grande, em Porto Alegre

Vice-governador Gabriel Souza fez abertura de evento que marca um ano das enchentes de 2024, e realizado no Instituto Caldeira

Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG/Divulgação

O vice-governador Gabriel Souza salientou a importância do equilíbrio das contas públicas no contexto da reconstrução do Rio Grande do Sul um ano após as enchentes de 2024, e disse que “nunca mais devemos voltar àquele ponto de gastos acima da arrecadação”. As palavras foram ditas no 1º Seminário do Plano Rio Grande: Reconstrução e Resiliência para o Futuro do RS, realizado nesta quinta-feira no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. Souza, também presidente do Conselho do Plano Rio Grande, fez a abertura do evento, substituindo de última hora o governador Eduardo Leite, junto ao secretário Estadual da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi.

“Imaginem a incapacidade de resposta do Estado se não tivéssemos as contas em dia. É importante também dizer o quanto a governança do Plano Rio Grande é fundamental, porque ela não envolve não somente o governo do Estado, através de seus órgãos, mas também um comitê científico, que reúne mais de 40 especialistas em meteorologia, geologia, biologia, engenharia, que vão checar e avaliar cada um dos projetos importantes que o Estado tem levado adiante”, comentou ele.

A intenção principal do plano, salientaram as autoridades, preparar o estado para futuros eventos climáticos extremos, com investimentos em radares, estações hidrometeorológicas, embarcações, aeronaves e equipamentos para resgate e apoio às populações em risco. O vice-governador destacou ainda não apenas a atuação do governo nos primeiros momentos do desastre, mas ainda “cada um dos cidadãos que colaborou para que pudéssemos ter condições de enfrentar a emergência”. Já Capeluppi também reforçou a capacidade de “diálogo e construção, independente de qual governo nós tenhamos”.

“Nosso objetivo aqui hoje é trazer os principais atores da sociedade para que consigamos permanecer neste diálogo constante, para que a cultura da prevenção seja uma prioridade para todos os gaúchos”, disse o secretário da Reconstrução. Um ano após as inundações, o governo do Estado diz ter investido R$ 7,3 bilhões via Fundo do Plano Rio Grande, em diversas frentes de atuação.

O seminário também conta com um total de cinco painéis, até o final desta tarde, com a presença de diversas autoridades. Entre eles, um deles destaca o papel da comunicação e da imprensa na consolidação do Plano Rio Grande, com a presença da gerente de Jornalismo do Correio do Povo, Mauren Xavier, demais jornalistas e do secretário de Comunicação do governo do Estado, Caio Tomazeli.