A Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen da Bolívia prendeu nesta sexta-feira (16) Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, considerado o braço direito e substituto de Marcola no comando do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Apontado pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) como operador financeiro da facção, ele já foi condenado a 12 anos e meio de prisão pela 1ª Vara de Crimes Tributários por associação criminosa e lavagem de dinheiro e teria movimentado mais de R$ 1 bilhão no mundo do crime.
A prisão aconteceu em Santa Cruz de la Sierra, quando o criminoso se apresentou em um órgão oficial do governo da Bolívia para renovar uma identidade falsa. Tuta estava foragido da Justiça brasileira desde 2020 e seu nome consta na Lista de Difusão Vermelha da Interpol.
O criminoso ficou conhecido nacionalmente quando uma mensagem dele a um comparsa foi interceptada pela PF (Polícia Federal). Na mensagem, Tuta afirma que escapou da polícia “salvo pela R”. Investigadores apontaram que ele teria repassado R$ 5 milhões em propina para policiais da Rota.
A Interpol já confirmou às autoridades brasileiras a identidade de Tuta e negocia a expulsão dele da Bolívia para acelerar a volta ao Brasil.
Exclusivo: chefe do tráfico suspeito de lavar R$ 1 bilhão desaparece sem deixar rastros
por Natália Martins