Rio Grande do Sul registra mais três mortes por dengue e chega a 16ª

Foto: Guilherme Almeida/CP/Arquivo

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou nesta terça-feira mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Ao todo, o Estado soma 16 óbitos em 2025.

A primeira vítima é uma mulher, 73 anos, ocorrido em 11 de abril. A mulher tinha comorbidades e era residente no município de Viamão. Com o caso, o município registra três óbitos.

Um homem residente em Erechim, de 68 anos, é a segunda vítima. A morte ocorreu no 16 de abril e ele também tinha com comorbidades. Foi o primeiro óbito registrado na cidade.

A mesma situação ocorre com Estrela. No município, foi confirmada a morte de uma mulher, de 64 anos, com comorbidade. O óbito ocorreu em 21 de abril.

Porto Alegre segue com a cidade com mais mortes, seis. Seguido de Viamão, com três, e Alvorada e Cachoeira do Sul, com dois. De acordo com o Painel de Casos de Dengue RS, 77.923 casos foram notificados para a SES. Destes, 41.328 seguem em investigação, 2.130 deram inconclusivo e 17.570 foram confirmados.

Viamão é a cidade com mais casos confirmados, com 4.717. Porto Alegre é a segunda com 3.414, embora os dados possam ser divergentes em relação aos números da prefeitura, devido ao processo de contabilização e confirmação dos casos. Alvorada é a terceira com 1.545. Novo Hamburgo é a quarta com 1.506.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

– febre alta, com duração de dois a sete dias,

– dor retroorbital (atrás dos olhos);

– dor de cabeça,

– dor no corpo,

– dor nas articulações,

– mal-estar geral,

– náusea,

– vômito,

– diarreia,

– manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

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