O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. Analistas consideram provável uma elevação entre 0,38% e 0,44%, segundo projeções de consultorias e instituições financeiras.
A desaceleração esperada em relação a março (0,56%) deve ser um reflexo da queda dos combustíveis, como o diesel, e das passagens aéreas. E isso que não houve redução no valor da gasolina, algo que os especialistas já consideram possível com a queda da cotação do dólar comercial, abaixo dos R$ 5,70, e da cotação do barril de petróleo, próximo dos US$ 62.
A mediana do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira, 5, para o IPCA apontava para uma retração de 5,55% para 5,53% até o final deste ano, a terceira baixa seguida. Agora, está 1,03 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%, mas a plataforma Investing.com considera que estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis já reduziram a medida passou de 5,52% para 5,51%.
O indicador de abril desafiar o BC na condução das próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) com o avanço acumulado de 5,52% nos 12 meses. O Banco Central espera que o IPCA some 5,1% em 2025 e 3,7% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último Relatório de Política Monetária (RPM) da autarquia, que trabalha com o terceiro trimestre de 2026 como horizonte relevante.