Oposição planeja oficializar ‘plano B’ para Congresso investigar fraudes no INSS

Após operação no INSS, oposição quer abrir CPI - Foto Agência Brasil

A oposição do governo ao Congresso mantém a intenção de investigar as fraudes ligadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Por isso, prevê formalizar o pedido de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) nesta terça-feira (6).

O grupo reúne deputados e senadores e será apresentado a menos de uma semana de outro pedido de CPI. Na última quarta-feira (30), deputados protocolaram uma solicitação para investigar a desvios do INSS.

Conforme mostrou o R7, a nova proposta vem como “plano B” para garantir a investigação.

O pedido de CPI já apresentado depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) — que indicou precisar avaliar todas as outras 12 solicitações do tipo entre parlamentares.

A CPI mista que será formalizada, por sua vez, será indicada assim que houver uma sessão do Congresso Nacional. Ao alcançar o mínimo de assinaturas entre deputados (171) e senadores (27), o grupo é instalado automaticamente.

A nova solicitação ultrapassou o mínimo para ser apresentada. Até essa segunda-feira (5), a proposta contava com apoio de 211 parlamentares do Congresso, sendo 29 senadores e 182 deputados, conforme indicam representantes do pedido.

A proposta é de que a comissão seja formada por 15 deputados e 15 senadores, com o mesmo número de suplentes, e que as investigações sejam feitas por 180 dias.

O funcionamento de CPI ou CPMI têm a intenção de permitir que o Legislativo conduza uma investigação sobre determinado assunto.