Taxa de inadimplência de aluguel no estado se manteve em 3,34% em março, aponta Índice

Percentual no estado ficou ainda acima da média nacional, que foi de 3,09% em março

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A taxa de inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul se manteve no índice de 3,34% após aumento de 0,48 ponto percentual no mês de fevereiro ante o mês de janeiro. No comparativo com o mesmo período de 2024 (3,54%), a taxa de inadimplência apresenta retração de 0,20 ponto percentual. O índice no estado ficou ainda acima da média nacional, que foi de 3,09% em março. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Entre as regiões do país, a região Norte teve a maior taxa de inadimplência locatícia (4,90%) no período, seguida pelo Nordeste (4,51%), Centro-Oeste (3,23%), Sudeste (2,88%) e Sul (2,43%). O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos diminuiu de 2,04%, em fevereiro, para 1,74%, em março, abaixo da média nacional de 2,10% e a menor taxa registrada desde o início do levantamento, em outubro de 2023; e a de casas caiu, de 3,22% para 3,05%, também abaixo da média nacional de 3,44%. Já os imóveis comerciais registraram 3,32% de inadimplência, abaixo dos 3,61% do mês anterior. No país, a média foi de 4,12% no mesmo período.

No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,90%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,74%). Já nos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,33%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,52%.

Segundo Manoel Gonçalves, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a estabilidade observada nos primeiros meses deste ano indica que os brasileiros estão conseguindo manter suas finanças equilibradas, ajustando-se ao orçamento sempre que possível. Para 2025, é fundamental seguir monitorando as previsões de alta da inflação e das taxas de juros, pois esses fatores podem resultar em um aumento do endividamento nos próximos meses”.