O Rio Grande do Sul bateu recorde de carteiras de trabalho assinadas em março de 2025: 2.900.445, contribuindo para a geração de 66.490 vagas no período janeiro a março de 2025. O saldo dos três meses já supera o acumulado de todo o ano de 2024, quando o Estado criou 63.404 postos de trabalhos formais. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Isso representa um aumento de 4,95% em relação a todo o ano anterior. Nossa expectativa é que esses indicadores cresçam ainda mais a partir de políticas públicas implementadas pela Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional e de outras que estão para serem lançadas, como iniciativas do Plano Rio Grande, criado pelo governo com foco na reconstrução do Estado”, enfatizou titular da STDP, Gilmar Sossella.
Em março, o RS contabilizou 153.585 admissões e 144.625 desligamentos, totalizando saldo de 8.960 postos de trabalho. A indústria e o setor de serviços registraram os maiores saldos no período (6.273 e 5.896, respectivamente), seguidos pelo comércio (1.200) e pela construção (439). Apenas a agropecuária teve desempenho negativo (- 4.848).
MUNICÍPIOS
Os municípios que obtiveram os maiores saldos em março foram Porto Alegre (2.650), Santa Cruz do Sul (1.275), Venâncio Aires (1.240), Passo Fundo (609), Gravataí (457), Novo Hamburgo (445), Canoas (409), Cachoeirinha (404), Santa Maria (360), Lajeado (287)
O estado foi a terceira unidade federativa com maior saldo positivo no período, atrás apenas de São Paulo (209.656) e Minas Gerais (75.896). Além disso, a região Sul ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 190.838 novos postos, impulsionada principalmente pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina (63.591). Em março, o Rio Grande do Sul registrou 8.960 novas vagas de trabalho com carteira assinada. O número é resultado de 153.585 contratações e 144.625 desligamentos no mês.
“Os índices se mantêm positivos pela atuação integrada de todos os níveis de governo e também das empresas do Rio Grande do Sul. Programas do Estado, como o RS Qualificação e o MEI RS Calamidades, fomentam a empregabilidade a partir da qualificação profissional, permitindo que os profissionais estejam aptos para o mercado de trabalho”, destacou Sossella.
A indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades, com 6.273 novos postos. Os serviços ocuparam a segunda posição, com a geração de 5.896 vagas. Em seguida está o comércio, com 1.200 vagas. A construção ficou em 4º lugar, a partir da abertura de 439 empregos formais. O único setor com saldo negativo no mês foi a agropecuária, com a redução de 4.848 vagas com carteira assinada.