ICVA aponta queda de 4% nas vendas do Varejo em março, segundo o ICVA

É o quarto mês seguido de retração.

Crédito: Alexandre Barros/Divulgação

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que as vendas no Varejo caíram 4% em março de 2025, em comparação com o mesmo mês de 2024. O resultado já considera o desconto da inflação do período, o quaro mês seguido de queda no comércio brasileiro. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve um crescimento de 2,4%.

Os três macrossetores do Varejo registraram retração: Bens Não Duráveis (queda de 5,2%), Bens Duráveis e Semiduráveis (queda de 3,1%) e Serviços (queda de 1,8%). No caso de Bens Não Duráveis, o segmento de Varejo Alimentício Especializado foi o principal responsável por puxar o resultado para baixo. Em Bens Duráveis, o setor de Óticas & Joalherias registrou a maior queda, enquanto Estética & Cabeleireiros foi o segmento de Serviços com a maior variação negativa.

Em março, o e-commerce cresceu 3,5% em termos nominais. Já as vendas presenciais subiram 2,1% em termos nominais, em relação ao mesmo mês de 2024. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a março de 2024 foram: Sudeste: alta de 1,6%, Nordeste: alta de 1,1%, Sul: alta de 0,7%, Centro-Oeste: queda de 0,4% e Norte: queda de 0,9%

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste: alta de 8,3%, Sul: alta de 7,9%, Nordeste: alta de 7,1%, Centro-Oeste: alta de 6,9% e Norte: alta de 6,1%